Fotógrafos de Rua tem por objetivo geral ajudar adolescentes, jovens e mães a desenvolverem um olhar mais crítico de sua realidade. Especificamente pretende contribuir para a formação de uma nova consciência de si mesmos através da análise e reflexão sobre as imagens tiradas na comunidade onde moram; pretendendo ainda, incentivar o protagonismo social e uma maior visibilidade dos jovens no cenário da sua comunidade. A finalidade é focar na formação de uma nova consciência de si mesmos através da análise e reflexão sobre as imagens tiradas na comunidade onde moram. Ensinando a técnica da fotografia, Fotógrafos de rua incentiva a autoestima dos alunos e a confiança nas suas possibilidades de desenvolvimento dentro e fora da comunidade. A fotografia poderá ser o instrumento de libertação e reconhecimento destes grupos excluídos-silenciados, no momento em que a mídia deixe “de ser mero instrumento da política e que impõe sua própria gramática com a qual os políticos têm que negociar”. As imagens de denúncia voltadas para a questão do reconhecimento social destes grupos enquanto cidadãos constituem-se como uma importante ferramenta do diálogo democrático com a sociedade que insiste na temática da metrópole, do centro urbano, enquanto a periferia e as comunidades negras isoladas imergem no esquecimento. Para tanto, o projeto Fotógrafos de Rua atua como importante instrumento para a superação da negação, "uma vez que enfrenta: (...) desafios especiais em sociedade multiidentitárias para garantir a representação e participação das minorias, protegendo, promovendo e realizando os seus direitos. O fio condutor das reivindicações dessas minorias é a idéia normativa de que os indivíduos e os grupos sociais têm de obter ‘reconhecimento". (SILVEIRINHA, 2005, p. 42)
O Projeto Fotógrafos de rua surgiu de uma iniciativa de CASAS DE LEITURA em parceria com CASA DOS SONHOS, AACADE (Associação Apoio aos Assentamentos e Comunidades Afrodescendentes) e CECNEQ (Coordenação Estadual das Comunidades Negras e Quilombolas).
Os cursos são ministrados pelo fotógrafo italiano Alberto Banal com o coordenador do projeto, Marco Antônio de Oliveira Tessarotto, assistente voluntário.
O professor Alberto e o coordenador Marco Antônio
Aulas teóricas e práticas nos quilombos Matão, Grilo, Pedra d'Água e Matias
por Marco Antônio de Oliveira Tessarotto e Alberto Banal
Os alunos da Casa dos sonhos na Estação Cabo Branco e a primeira
exposição das suas fotografias
Os alunos da Casa do Jovem "Daniel Comboni" e a inauguração da
exposição no SESC
Os alunos do Matão visitam a Estação Cabo Branco e o Centro Cultural São
Francisco em ocasião da abertura da sua exposição "Identidade Quilombola"